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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

15 de Novembro. Dia de LUTO & VERGONHA NACIONAL

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15 de Novembro 
Dia de LUTO & VERGONHA NACIONAL 
O paradoxo da pretensão do Brasil ser democrático e sério, e fazer um FERIADO NACIONAL em dia de GOLPE DE ESTADO.

A República foi imposta arbitrariamente aos brasileiros por um Golpe de Estado, inaugurando a primeira Ditadura Militar da História do Brasil em 15 de novembro de 1889. Os Golpistas assumem o compromisso através de Decreto, de consultar a nação para saber se o povo concordava com a mudança do regime, o “Governo Provisório” se declara consciente de que isso, a consulta, era um dever do novo governo e, então haveria um plebiscito para legitimar a nova forma de governo.

 Entretanto a prioridade passou a ser a consolidação do novo Regime Republicano a qualquer custo. Todos que se opuseram ao novo regime, fossem militares ou civis foram reprimidos com veemência e a maioria executada sumariamente. Essa violenta imposição repressiva republicana assassinou covardemente cerca de 200.000 brasileiros nos seus 10 primeiros anos de fracassos, quando a população brasileira era de apenas 17.400.000 habitantes, 11 vezes menor que a de 2012, o que corresponderia hoje a um genocídio de 2.200.000 de mortos.  
O tal Plebiscito prometido só veio ocorrer 100 anos depois, quando todos que haviam vivido na Democracia Parlamentarista (Constitucional) do Império do Brasil, e portanto tinham parâmetros comparativos com o novo Regime Ditatorial Republicano, imposto sem honra ou grandeza em 15 de novembro de 1889, pondo fim a soberania do Imperador D. Pedro II, já haviam morrido. Foi a "fórmula mágica" que esta Ilegítima República Brasileira encontrou para legitimar o ilegitimável. A maioria da população mal informada e doutrinada desde tenra idade nos bancos das escolas, pela farsa aliciatória, de que a República foi uma coisa boa para o Brasil – obviamente votou naquilo que mais conhecia: na República.
— Enquanto esta República não reconhecer oficialmente suas Mazelas Históricas a partir da sua imposição arbitrária criminosa de 1889 em diante, mesmo com todas as riquezas naturais deste país... Nunca haverá estabilidade política & econômica efetiva e desenvolvimento pleno. Continuaremos a ser esta República de terceira categoria cada vez mais dependente dos desenvolvimentos tecnológicos dos outros povos, e sempre fadada ao fracasso. Não será importando Idéias Alienígenas às nossas Raízes Históricas, Fórmulas Mágicas Prontas “Salvadoras da Pátria”, Ícones, Efígies, Barretes Frígios, Heróis, Símbolos, Bandeiras, Partidos, Regimes... Inclusive Repúblicas dos outros; que o Brasil reencontrará o seu o seu Destino de Grandeza interrompido por uma traição. Não importa qual seja a bruxaria aplicada. É exatamente este o drama desta Ciranda que tem se perpetuado nestes 124 de retrocessos... Conduzindo a Nação Brasileira a um Grande Nada.
— Hoje por diversas razões, muitas delas obscuras, indivíduos ingênuos & iludidos por ideologias estranhas às nossas Raízes, zumbizados pela doutrinação comunista positivista nas escolas; lobotomizados desde tenra idade; outros com seus interesses obscuros ou suas conveniências pessoais; consideram mais extraordinário e relevante os 300 ou 400 mortos dos 20 anos da última Ditadura Militar, a maioria deles Terroristas e Guerrilheiros mortos em combate, do que o genocídio dos 150.000 brasileiros causado pela violenta repressão do primeiro Governo Ditatorial Republicano, no seu curto período inicial de 7 anos a partir de 1889, quando a população brasileira era 11 vezes menor que a de 2012. 

14 de novembro de 2013 

Não será com Idéias alienígenas às nossas raízes, Fórmulas Mágicas “Salvadoras da Pátria, Ícones, Efígies, Barretes Frígios, Símbolos, Bandeiras, Partidos, Regimes... Inclusive Repúblicas dos outros; que o Brasil reencontrará o seu Destino de Grandeza interrompido por uma traição. Não importa qual seja a bruxaria aplicada. É exatamente este o drama desta Ciranda que tem se perpetuado nestes 124 anos de retrocessos... Conduzindo a nação a um Grande Nada. 

Nesta foto são Moças travestidas de Marianne, a Figura Alegórica Feminina da República Francesa, inspirada na imagem da Liberdade na obra “A Liberdade Guiando o Povo”, pintada em 1830 por Eugène Delacroix. Elas estão numa manifestação de 2013 em Paris, e ostentam Barretes Frígios (Gorro Frígio). Este Barrete Frígio ou Barrete da Liberdade (de Frigia), fazendo parte integrante da Figura Feminina é a Efígie da República, que personificada como Marianne, encarna os Princípios que fundamentam a República Francesa, e representa a permanência dos Valores da República e dos cidadãos franceses. Marianne é um símbolo da França, a Guardiã das raízes e dos valores nascidos na Revolução Francesa, portanto da Identidade da República Francesa implantada a partir de 1789.
A Efígie da República ou simplesmente o Barrete Frígio isolado, foram utilizados pelos republicanos brasileiros, que contrariando a Democracia da Legítima Monarquia Parlamentar (Constitucional) do Império do Brasil, articularam um Golpe de Estado (Militar) pondo fim a Soberania do Imperador D. Pedro II, inaugurando pela imposição arbitrária a primeira Ditadura Republicana da História do Brasil em 15 de novembro de 1889. Após o Golpe, esta simbologia da República Francesa foi prontamente adotada, e está estampada em vários Brasões e Bandeiras de Cidades, Municípios e Estados brasileiros. Este Ícone Fictício não pertence às Origens Históricas do Estado Brasileiro, fundado como Nação Independente e Soberana em 1822. A Efígie da República com aspecto de escultura, a partir de 1994, passou a ser impressa em todas as cédulas do Real (unidade monetária nacional), e cunhada na moeda de R$1,00.
A fundação da República Brasileira foi uma estranha lucubração de alguns brasileiros cegos para as virtudes da Legítima Monarquia Brasileira, que admiravam o Regime Republicano da França, e pretendiam copiar o modelo republicano estadunidense que invejavam. Contrariando a Democracia da Monarquia Parlamentarista (Constitucional) do Império do Brasil; sem honra ou grandeza articularam um Golpe de Estado consumado em 15 de novembro de 1889, pondo fim a soberania do Imperador D. Pedro II; inaugurando pela imposição arbitrária a Primeira Ditadura Republicana da História do Brasil.

O Brasil não foi inventado pela República em 1889. E sim fundado como nação soberana independente em 1822, respeitando as Raízes da nossa História e a Legítima Identidade Nacional. Originalmente, naturalmente surgiu o então Império do Brasil, cujo seu Sistema de Governo já naquela época foi uma Monarquia Parlamentar Constitucional. Como parâmetro, os Estados Unidos da América do Norte, diferentemente do Brasil, para serem uma nação independente e soberana declarando a sua independência, desvinculando-se do Jugo da Coroa Inglesa, tiveram que vencer os britânicos na Revolução Americana, com bastante ajuda dos franceses e à custa de muito derramamento de sangue. Não tiveram alternativa melhor senão se tornarem uma República Presidencialista. 


Brasil, Ó Pátria Amada. 
Divergências entre republicanos:

"Uma dessas correntes republicanas, formada de 'Jacobinos', eram admiradores da Revolução Francesa. Eles defendiam A deposição de D. Pedro II por meio de revolta popular; e a execução da Família Imperial, se necessário.
O líder dos 'Jacobinos' era o Advogado Antônio da Silva Jardim, conhecido pelo radicalismo de suas posições. Deposto o Imperador pela força que viria das ruas... À Família Imperial seriam dadas duas opções: a primeira, o exílio, na Europa de preferência; a segunda, em caso de resistência, morte em praça pública em nome dos interesses nacionais (da República propriamente dita) – Silva Jardim gostava de lembrar que, em 1789, os revolucionários parisienses haviam executado na guilhotina o Rei Luís XIV e a Rainha Maria Antonieta, atitude que também deveria guiar os brasileiros." (talvez influenciado pela “Efíngie da República” inspirada na imagem da Liberdade na obra “A Liberdade Guiando o Povo”, pintada em 1830 por Eugène Delacroix).
Entre parênteses anotações minhas.
Concluo:
Para quem achou a fantástica idéia do Advogado Antônio da Silva Jardim um absurdo, estas suas elucubrações macabras tornaram-se realidade em 1918, quando os Golpistas Comunistas Republicanos executaram sumariamente a Família Imperial Russa. Mesmo que a Monarquia do Império Russo nunca tenha sido tão democrática e liberal quanto a Monarquia Parlamentar (Constitucional) do Império do Brasil... Não se justificou tamanha atrocidade. Inclusive a russa era considerada uma Monarquia Absolutista até o Golpe de Estado Comunista de 1917, quando foi inaugurada a primeira Ditadura da História da Rússia, que além de assassinar a Família Imperial, calcula-se que, de 1917 a 1953, ano da morte de Stalin, os expurgos, a fome, as deportações em massa, o trabalho forçado no Gulag e os fuzilamentos mataram algo em torno de 20 milhões de pessoas na antiga URSS... Já aqui no Brasil, quando os republicanos para consolidar a Ditadura que inventaram em 1889, assassinaram nos 7 primeiros anos de fracasso 150.000 de brasileiros; inclusive mulheres crianças e anciãos (três vezes mais mortes entre militares e civis brasileiros que na Guerra do Paraguai). O que equivaleria em 2013, a 1.700.000 de mortes.

Brasão do Império do Brasil Atualizado com as 27 Estrelas
Transcrevo:

Decreto nº 1, de 15 de Novembro de 1889
Proclama provisoriamente e decreta como fórma de governo da Nação Brazileira a Republica Federativa, e estabelece as normas pelas quaes se devem reger os Estados Federaes.
O Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brazil decreta:

Art. 1º. Fica proclamada provisoriamente e decretada como a fórma de governo da nação brazileira - a República Federativa.

Art. 2º. As Províncias do Brazil, reunidas pelo laço da federação, ficam constituindo os Estados Unidos do Brazil.

Art. 3º. Cada um desses Estados, no exercício de sua legitima soberania, decretará opportunamente a sua constituição definitiva, elegendo os seus corpos deliberantes e os seus governos locaes.

Art. 4º. Emquanto, pelos meios regulares, não se proceder á eleição do Congresso Constituinte do Brazil e bem assim á eleição das legislaturas de cada um dos Estados, será regida a nação brazileira pelo Governo Provisorio da Republica; e os novos Estados pelos governos que hajam proclamado ou, na falta destes, por governadores, delegados do Governo Provisorio.

Art. 5º. Os governos dos Estados federados adoptarão com urgencia todas as providencias necessarias para a manutenção da ordem e da segurança publica, defesa e garantia da liberdade e dos direitos dos cidadãos quer nacionaes quer estrangeiros.

Art. 6º. Em qualquer dos Estados, onde a ordem publica for perturbada e onde faltem ao governo local meios efficazes para reprimir as desordens e assegurar a paz e tranquilidade publicas, effectuará o Governo Provisorio a intervenção necessaria para, com o apoio da força publica, assegurar o livre exercicio dos direitos dos cidadãos e a livre acção das autoridades constituidas.

Art. 7º. Sendo a Republica Federativa Brazileira a fórma de governo proclamada, o Governo Provisorio não reconhece nem reconhecerá nenhum governo local contrário á fórma republicana, aguardando, como lhe cumpre, o pronunciamento definitivo do voto da nação, livremente expressado pelo suffragio popular.

Art. 8º. A força publica regular, representada pelas tres armas do Exercito e pela Armada nacional, de que existam guarnições ou contingentes nas diversas provincias, continuará subordinada e exclusivamente dependente do Governo Provisorio da Republica, podendo os governos locaes, pelos meios ao seu alcance, decretar a organização de uma guarda civica destinada ao policiamento do territorio de cada um dos novos Estados.

Art. 9º. Ficam igualmente subordinadas ao Governo Provisorio da Republica todas as repartições civis e militares até aqui subordinadas ao governo central da nação brazileira.

Art. 10. O território do Municipio Neutro fica provisoriamente sob a administração immediata do Governo Provisorio da Republica e da cidade do Rio de Janeiro constituida, tambem provisoriamente, séde do poder federal.

Art. 11. Ficam encarregados da execução deste decreto, na parte que a cada um pertença, os secretarios de estado das diversas repartições ou ministerios do actual Governo Provisório.
Sala das Sessões do Governo Provisorio, 15 de novembro de 1889, 1º da República.
Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, Chefe do Governo Provisorio. - S. Lobo. - Ruy Barboza. - Q. Bocayuva. - Benjamin Constant. - Wandenkolk.
Comentários/observações:

Em seu Art. 1º, o decreto nos informa que a proclamação da república não foi um ato acabado, inicialmente, mas sim uma medida provisória.

No Art. 7º, quando assume o compromisso de consultar a nação para saber se o povo concordava com a mudança do regime, o Governo Provisório se declara consciente de que isso, a consulta, era um dever do novo governo, e que então haveria um plebiscito para legitimar a nova forma de governo.
Esse compromisso é bem claro no Art. 7º na parte em que diz: " aguardando, como lhe cumpre, o pronunciamento definitivo do voto da nação, livremente expressado pelo suffragio popular."

Assim, o Decreto nº 1 do Governo Provisório, que se declara provisório, implicitamente porque o novo regime também o era, nos diz duas coisas bem claras que infelizmente foram esquecidas:
1) Não houve uma mudança de regime de forma definitiva, logo de início, mas sim provisória.
2) Foi prometido um plebiscito para confirmar a mudança, mas isso só foi feito mais de cem anos após, em 1993. 

Marechal Deodoro da Fonseca 
Ostentando suas Condecorações Imperiais mesmo depois do Golpe Militar de 15 de novembro de 1889 

120 Anos de Ré-Pública

Marechal Deodoro da Fonseca, o 1º Ditador da História do Brasil 

O Governo Deodoro foi marcado pelo esforço da implantação de um regime de Estado Republicano, mas foi caracterizado, entretanto, por grande instabilidade política e também econômica, devido às tentativas de centralização do poder, da movimentação de opositores da queda do Império, e por parte de outros setores das Forças Armadas descontentes com a situação política republicana. A crise teve seu ápice no fechamento do "Congresso Nacional do Brasil", o que mais tarde acabou levando à renúncia de Deodoro da Fonseca.
A despeito da intensa propaganda republicana, a idéia da mudança de regime político não ecoava no país. Em 1884, foram eleitos para a Câmara dos Deputados, apenas três republicanos, entre eles os futuros presidentes da República Prudente de Morais e Campos Sales. Na legislatura seguinte, apenas um conseguiu ser eleito. Na última eleição parlamentar realizada no Império do Brasil, a 31 de agosto de 1889, o Partido Republicano só elegeu dois deputados.

Percebendo que não conseguiriam realizar seu projeto político pelo voto, os republicanos optaram por concretizar suas idéias através de um Golpe Militar. Para tanto, procuraram capitalizar o descontentamento crescente das Classes Armadas com o Governo Civil do Império, desde a Questão Militar. Precisavam, todavia, de um líder de suficiente prestígio na tropa, para levarem a efeito seus planos.

Foi assim que os republicanos passaram a aproximar-se de Deodoro (amigo do Imperador), procurando seu apoio (sem sua participação direta segundo diversas fontes Históricas), para um Golpe de Força contra o Governo Imperial de Dom Pedro II. O que foi difícil visto ser Deodoro homem de convicções monarquistas, que declarava ser amigo do Imperador Dom Pedro II e lhe dever favores. Dizia ainda Deodoro querer acompanhar o caixão do Velho Imperador.
Encenação da Grande Farsa da Proclamação da República Federativa dos Estados Unidos do Brazil 
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